Nesta quinta-feira (8), em São Paulo, o executivo John Dillulo, diretor da Activision Blizzard para a América Latina, recebeu a imprensa para anunciar a vinda oficial da distribuidora, atualmente a maior do planeta, ao Brasil. O que isso significa na prática? Por ora, muito pouco, já que o executivo não respondeu à maioria das perguntas feitas pelos jornalistas.
De muito bom humor, mesmo sofrendo com o "jet lag" de uma viagem da Austrália ao Brasil, com escala em Los Angeles, o recém-chegado Dillulo fez vários elogios ao país, fascinado principalmente com a culinária local - ele acabara de almoçar em uma churrascaria. Se a companhia vai montar um escritório local ou lançar "World of WarCraft", por exemplo, por enquanto nada a declarar.
A iniciativa de fazer a Activision Blizzard presente em solo nacional está sendo organizada em parceria com a IDG, firma de consultoria capitaneada por Luis Hernan Pazos Paredes, ex-executivo da Microsoft e da rede de loja Gamers. Embora exista a promessa de trazer os jogos da companhia simultaneamente aos Estados Unidos, além de organizar eventos para o consumidor, questões importantes não foram respondidas pelos executivos.
Primeiro passo
Explicando se tratar de um primeiro contato, Dillulo esquivou-se de muitos assuntos, como o acordo que garante à Electronic Arts o direito de distribuir os títulos da Activision no Brasil. Ele também não falou sobre o destino da representação local da Vivendi Games, que atualmente aguarda uma posição da Activision à respeito de seu futuro- as duas empresas uniram-se em nível global, transação concretizada no ano passado.
"Nunca diga nunca", falou o executivo sobre a possibilidade de distribuir os jogos diretamente às revendas no Brasil. Contudo, por enquanto o processo ainda vai passar pelas distribuidoras, como a Synergex, o que significa que a Activision pouco ou nada pode fazer para diminuir os preços.
Como de costume, a alta carga tributária que incide sobre os jogos eletrônicos e consoles no país foi motivo de reclamação e até de espanto por parte de Dillulo, quando soube quanto custa "Guitar Hero World Tour" por aqui - o kit, que custa US$ 200 nos Estados Unidos, chega a sair por R$ 1500 no país.
Dillulo fez questão de enfatizar que esta é apenas a primeira visita dele ao país e que a Activision veio para ficar. Mesmo assim, ainda não está claro como tal iniciativa vai impactar os consumidores brasileiros.
E o Brasil parece voltar ao mapa das empresas de games :D
Fonte: Uol Jogos
sábado, 10 de janeiro de 2009
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